Segundo os dados de 2023, o Ceará totalizou um estoque de 1,7 milhão de empregos formais, sendo 1,3 mil celetistas e 433 mil são classificados como estatutários. O resultado corresponde a um crescimento de 5,31% no total dos empregos formais do Ceará, em relação ao ano anterior. O salário médio foi de R$ 2.512,11 inferior aos R$ 2.757,61 de 2022.
Em dezembro de 2024, o índice geral de preços apresentou alta de 0,65% (ante 0,44% do mês anterior) impulsionado principalmente pelos grupos Transportes (1,78%) e Alimentação e bebidas (1,17%), que registraram as maiores variações positivas, refletindo pressões inflacionárias em itens essenciais e serviços.
O saldo negativo é segundo pior no período 2020-2024, ficando atrás apenas do resultado de 2022, quando o saldo negativo superou os 8,6 mil empregos. O resultado negativo já é esperado, configurando-se um comportamento comum do mercado as demissões ao final do ano (isso em todo o país). No Ceará, apenas o segmento de Comércio se manteve com saldo positivo de 1,7 mil novos empregos.
A análise do volume de serviços no Ceará revela uma tendência de desaceleração, com o crescimento acumulado em 12 meses caindo de 3,6% para 0,7% ao longo do período. As variações mensais ajustadas sazonalmente mostram forte volatilidade, com quedas expressivas em meses como fevereiro e junho, seguidas de recuperações pontuais.
Em jan/2025, observa-se que Alimentação e bebidas teve o maior impacto positivo no IPCA-15, contribuindo significativamente para a alta do índice. Habitação, que em outubro de 2024 exerceu forte pressão, manteve-se em queda, ajudando a segurar a inflação. Transportes também se destacou com crescimento expressivo, em relação ao mês anterior.