O Ceará registrou a abertura 4.807 novas empresas, em julho/24. A maioria foram microempreendedores individuais (3.410) e o setor de Serviços foi o mais impactado (2.805). O resultado foi o mais baixo para o mês, após a pandemia, e quebrou a tendência observado para outros meses do ano, em que o número de abertura de empresas era superior ao de anos anteriores.
O acumulado doze meses avançou para 4,23%, se aproximando do teto da mesa (4,5%). O resultado de junho (0,21%) foi inferior ao observado em maio. A variação do grupo de alimentação e bebidas (0,44%) teve maior impacto no resultado (0.10 p.p. de contribuição), mas a maior variação do mês veio do grupo saúde e cuidados pessoais (0,54%).
A divulgação dos dados de mercado de trabalho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que o Ceará gerou 7.620 novos postos de trabalho, em junho. Todos os segmentos foram positivos neste resultado. O destaque vai para o setor de serviços, que gerou 2,9 mil novos empregos, seguido da indústria (2 mil) e comércio, com 1,3 mil.
O resultado da PMC de maio mostra que o Ceará cresceu 1% em relação a abril, e 12,10% em relação ao mês de maio do ano passado. Esse resultado foi puxado pelas atividades de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que cresceram 24,6%.
Segundo a RAIS 2022, a cadeia produtiva de alimentos e bebidas emprega 83.833 indivíduos, o que corresponde a 5,08% da mão de obra formal do estado. Esse número se concentra na indústria de alimentos e fornecedores, considerando apenas as atividades produtivas.